A cachorrinha ''Pandora'' desapareceu neste último domingo (24) após se assustar com os fogos de artifício devido a comemoração do jogo de futebol. A sua tutora, Jennifer, está em busca de informações que possam levar ao paradeiro do cachorro, que desapareceu na rua João Batista Silveira (próximo ao Poli Esportivo) no bairro Montagnani.
Na imagem, Pandora está com adereços na cor rosa, mas quando desapareceu estava sem eles.
Qualquer informação sobre Pandora pode ser repassada pelos telefones: (19) 99409-3974 ou (19) 98117-8862.
O desaparecimento da cachorrinha também serve de alerta sobre o uso de fogos de artifício. Em diversos países, incluindo o Brasil, a soltura de fogos costuma ser mais frequente em certas épocas do ano, como apuração de eleições, Réveillon, finais de campeonato, entre outros. E os pets, por possuírem maior sensibilidade auditiva, acabam sofrendo com o barulho alto e em excesso.
Os fogos prejudicam animais e também humanos. Pacientes hospitalizados, além de crianças, idosos ou indivíduos que possuam outras condições, como autismo e esquizofrenia, podem ser afetados.
Fogos de artifício podem causar ansiedade e medo em cães devido aos sons altos e imprevisíveis. A sensibilidade auditiva dos cães é maior que a dos humanos, tornando esses eventos especialmente perturbadores. Proprietários de animais devem tomar medidas para proteger seus cães durante fogos de artifício, criando um ambiente seguro ou usando técnicas de dessensibilização para minimizar o estresse. É essencial considerar o bem-estar dos animais durante celebrações com fogos de artifício.
Vale ressaltar que nas épocas do ano em que a queima de fogos costuma ser mais frequente, há um aumento nas buscas por atendimento veterinário, principalmente nas clínicas e hospitais 24h. Há muitos casos de animais que procuram refúgio em lugares impróprios e perigosos, há maior risco de atropelamento e os pets podem ficar em estado de choque em virtude do barulho excessivo.
No Brasil, a fabricação, o comércio e o uso de artigos pirotécnicos são práticas muito comuns e são regulamentadas pelo Decreto nº 4.238, que não faz menção ao barulho causado pela soltura dos fogos com estampido.
Porém, alguns estados já se movimentaram para mudar o cenário local, proibindo a venda e queima de fogos de estampido, visando o bem-estar de animais, idosos, pessoas hospitalizadas etc. É o caso, por exemplo, da Lei 17.389, de 28 de julho de 2021, que proíbe a queima, comercialização e armazenamento de fogos de artifício com estampido no estado de São Paulo.
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