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PREOCUPAÇÃO

Calor e tempo seco reduzem nível de represa em Rio das Pedras

Cidade viveu racionamento em 2018 até o início deste ano. Prefeitura promete abrir poços artesianos para atender bairros mais altos

Publicado em 20/09/2019 às 07:26
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Calor e tempo seco reduzem nível de represa em Rio das Pedras; alta no consumo de água preocupa

A Represa São Jorge, uma das três fontes de abastecimento de água em Rio das Pedras (SP), opera nesta sexta-feira (20) com 30% da capacidade. A situação, aliada ao aumento do consumo médio, preocupa e a prefeitura tomou medidas para garantir o fornecimento. A cidade viveu um racionamento de 2018 até o início deste ano. 

Segundo o superintendente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Rio das Pedras, Davi Gonçalves, além da alta no consumo e da falta de chuvas, houve interrupção de energia elétrica com a queima de uma bomba há cerca de dez dias, o que prejudicou a distribuição de água.

"A gente teve esse problema e o reflexo não é rápido, ele demora para acertar a distribuição. Então realmente faltou água, nem foi racionamento, realmente faltou mesmo na distribuição de água", afirmou.

Para recuperar o nível da Represa São Jorge, a prefeitura iniciou a transferência de água de uma outra fonte.


Nível de represa de Rio das Pedras cai; cidade tem três fontes de captação para abastecimento — Foto: Ronaldo Oliveira/EPTV


Atendimento nos bairros mais altos

Moradores de bairros altos da cidade, como o São Cristóvão, sofrem com desabastecimento até em outras épocas do ano. A prefeitura promete abrir poços artesianos para reduzir o problema.

"Abrimos licitação de dois postos de artesianos profundos para atender aos bairros mais críticos e mais altos, que o bairro São Cristóvão e o Bom Jardim, que sofrem dessa falta d'água mesmo em tempos normais por conta da logística de distribuição".

Há, ainda, projeto para reduzir a perda de água captada. "Então nós estamos tomando algumas atitudes, que são a perfuração destes dois postos, e também um projeto de perdas para reduzir as perdas de 8% a 10%".

Texto e Vídeo: G1

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