Portal da Cidade Rio das Pedras

JURI POPULAR

Homem é condenado a 17 anos e seis meses por crime cometido em Rio das Pedras

O mestre de obras e ex-jogador de futebol amador conhecido como “Pipe Love” foi condenado a 17 anos e 6 meses pelo feminicídio da lavradora Juliane Calisto

Publicado em 19/07/2019 às 08:21

Vítima Juliane Michele Calisto tinha 31 anos. (Reprodução) (Foto: Divulgação)

O mestre de obras e ex-jogador de futebol amador Jesuíno Braz Neto, 41, o “Pipe Love” foi condenado a 17 anos e seis meses pelo feminicídio da lavradora Juliane Michele Calisto, 31. O júri ocorreu no plenário da Câmara Municipal de Rio das Pedras nesta quinta-feira (18/07). O crime aconteceu no dia 8 de agosto de 2016.

O juiz Dalton Lacerda Vidal Vital Filho considerou que o réu teve as qualificadoras torpe, fútil, cruel, à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima.


O CRIME

Ele foi denunciado pelo assassinato da lavradora Juliane Michele Calisto, 31, no dia 8 de agosto de 2016. Na mesma época, ele foi preso pelos policiais civis de Rio das Pedras, próximo à rodoviária de Piracicaba, pois pretendia fugir para outra cidade, segundo a investigação. Desde então, ele aguardava seu julgamento preso.

Neto teria assassinado a mulher com golpes de chave de fenda próximo ao pescoço, além de chutes e socos dentro da residência dele, em Rio das Pedras. Depois enrolou o corpo da vítima em um cobertor e abandonou-o na sarjeta a alguns quarteirões do imóvel. Os policiais civis da cidade esclareceram que ele teria emprestado o carro de um vizinho para transportar um colchão com sangue da vítima até uma ribanceira.


INVESTIGAÇÃO

O delegado Vagner Rogério Romano, que conduziu a investigação disse que na época do crime, os policiais localizaram o corpo da vítima próximo a uma sarjeta na rua Desavantor Schiavon, no bairro Luiz Massud Coury. “Em uma das fotos que fizemos da cena do crime, o acusado aparece acompanhando nossa apuração. Ele nos disse que tinha visto a vítima entrar em outro veículo com dois homens. Justamente para desviar o foco da polícia, mas conseguimos comprovar que a versão que apresentou não existia”, disse Romano.

A polícia confirmou que no dia do crime, o acusado teria convidado a vítima para ir até a casa dele. No interior do imóvel, ele queria fazer sexo com a mulher, que não aceitou e depois foi agredida até a morte.

Fonte:

Deixe seu comentário