O mês de fevereiro de 2024 irá até o dia 29, o que ocorre a cada quatro anos (salvo exceções) no que é chamado de ano bissexto. Ao invés de 365 dias, teremos 366 dias no calendário. E há uma explicação para a "data extra".
De forma resumida, a mudança é nada mais que um ajuste do calendário ao movimento de translação da Terra (uma volta em torno do Sol). Esse movimento é estimado pelos astrólogos em 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. Ou seja, todo ano essas quase 6 horas “sobram” no calendário. Para compensar, são necessários quatro anos para somar todas essas horas e se chegar a mais um dia, ajustando o calendário.
A decisão de colocar mais um dia em fevereiro tem uma razão histórica, ligada ao imperador romano Júlio César, que governou Roma de 49 a 44 a.C. O imperador mudou a forma como o tempo era contado, criando o “calendário juliano”, em que fevereiro era o último mês do ano.
Ao invés de adicionar o dia extra depois do último dia do ano, ele era colocado seis dias antes de março — que era contado duas vezes. Assim, nascendo, o termo “bissexto”, para anos que têm um dia extra em fevereiro.
O calendário com ano bissexto surgiu em 1582, com o Papa Gregório XIII, que deu origem ao calendário gregoriano, usado até hoje. Se a correção não fosse feita, existiria um atraso de três meses a cada 372 anos.
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