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Jovem luta contra a leucemia e precisa de doador de medula óssea

Chances de encontrar um doador compatível é de uma em 100 mil

Publicado em 24/06/2019 às 22:21

Lucas dos Santos Favre (Foto: Arquivo Pessoal)

Lucas dos Santos Favre é jovem, com apenas 19 anos, e há 3 anos e meio foi diagnosticado com leucemia. A doença regrediu, após 2 anos de quimioterapia, mas em maio deste ano a família, moradora de Americana, descobriu que o câncer havia retornado. Agora, Lucas precisa de um doador de medula óssea 100% compatível com o seu organismo, uma busca de uma entre 100 mil pessoas.

Favre esteve internado, desde a descoberta do retorno da leucemia, no Hospital Amaral Carvalho, em Jaú/SP, reconhecido como referência nacional no tratamento do câncer, e passa por tratamento quimioterápico que busca, novamente, a regressão da doença. Nesse último final de semana, o jovem pôde retornar para ficar alguns dias em casa e receber o conforto e carinho da família.

A leucemia é um tipo de câncer que acomete as células do sangue, formadas na medula óssea – substância mole que existe no interior dos ossos. Nas pessoas acometidas por esse tipo de doença, a medula produz glóbulos brancos anômalos, ou seja, células cancerígenas. Esse é o caso de Lucas.

Apesar de a doença ser zerada durante o primeiro tratamento, sua medula continuou a produzir células leucêmicas, portanto apenas um transplante pode curá-lo. Com a transplantação, seu corpo voltará a produzir células saudáveis e Lucas pode retornar à vida normal. Toda a família já realizou o teste, mas nenhum dos familiares têm a medula compatível com a de Lucas.

“O que precisamos agora é de cadastros para doadores de medula. Pedimos a conscientização das pessoas, já que a chance de encontrarmos uma medula óssea com total compatibilidade é de uma em cada 100 mil”, declara a irmã mais velha de Lucas, Stéphanie dos Santos Favre (24). “Nossa corrida é contra o tempo”.

COMO AJUDAR

Para se tornar um doador de medula óssea é necessário que o interessado, entre 18 e 55 anos, se dirija ao hemonúcleo na Santa Casa de Piracicaba, portando RG, CPF e o CNS (Cartão Nacional da Saúde). No mesmo dia, é coletada uma amostra de sangue, a qual é tipada em laboratório para identificar as características genéticas do doador.

O voluntário entra em um banco nacional de doadores, o Redome, e, caso haja cruzamento com um paciente compatível, o doador é convidado, efetivamente, a realizar a doação da medula.

A doação pode ser feita de duas formas: pela punção do osso, em que o voluntário é anestesiado e a medula é retirada do interior dos ossos da bacia; ou por meio da aférese, em que o doador toma um medicamento que faz com que a célula da medula migre do osso para a corrente sanguínea, possibilitando que a retirada seja feita pelas veias do braço.

Por: Mariana Requena
mariana.requena@jpjornal.com.br

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