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Piracicaba registra primeiro caso suspeito de coronavírus

Caso suspeito foi reportado no início da noite de ontem pela Secretaria de Estado da Saúde

Publicado em 28/02/2020 às 07:58
Atualizado em

(Foto: Divulgação)

Piracicaba tem um caso suspeito do novo coronavírus. De acordo com as informações da Vigilância em Saúde do município, trata-se de uma mulher de 37 anos, que reside em Milão e chegou à cidade no dia 21.

De acordo com o coordenador do órgão, Moisés Taglieta, a mulher está em isolamento domiciliar. Nesta quinta-feira (27) foi colhido material e enviado para análise pelo Instituto Adolfo Lutz, na Capital. Segundo ele, o resultado deve ficar pronto entre sexta-feira (28) e sábado.

“Ela chegou ao Brasil no dia 20 e aqui em Piracicaba no dia 21, começou a apresentar os sintomas e nos procurou, então encaminhamos para o atendimento e colhemos o material”, contou o coordenador acrescentando que não tem informações do bairro onde a mulher está hospedada.

A confirmação da suspeita em Piracicaba eleva para 85 o total de casos no Estado de São Paulo. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, do total de suspeitos em São Paulo, a maioria tem histórico de viagem à Itália (55); os demais passaram pela Espanha (2), Singapura (1), Portugal (1), Alemanha (6), França (4), China (2).

Além desses, houve um paciente que passou por diversos países da Ásia e outros 13 em fase de definição do país de provável infecção.

Além dos sintomas respiratórios, os pacientes têm histórico de viagem ou contato com caso suspeito. Entre as 85 pessoas, 47 residem na Capital.

O primeiro caso de novo corona vírus foi confirmado na terça-feira (25) num residente da Capital que esteve na Itália em fevereiro. Ele retornou ao Brasil no dia 21 e apresentou sintomas suspeitos, como tosse, coriza e febre, compatíveis com a suspeita da doença.

CRIANÇA

O coordenador da Vigilância em Saúde de Piracicaba, Moisés Taglieta, informou ontem que foi descartada a suspeita de coronavírus em uma criança. Ele disse que recebeu a informação do Samu (Serviço Móvel de Urgência), que foi acionado quanto a uma suspeita da doença.

A equipe foi até a residência e descartou a possibilidade quando a família contou que, em dezembro, a criança teve contato com outra, que esteve na China. “Pelo tempo (em dezembro), nós descartamos pois o contato já ocorreu há meses”, explicou.


Por: Beto Silva
beto.silva@jpjornal.com.br

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