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CALOR

Temperatura na região pode chegar a 42°C nos próximos dias

As temperaturas vão se manter altas e continuar aumentando nos próximos dias na região. A previsão é de que ultrapassem os 40 graus

Publicado em 12/09/2019 às 04:53

Coordenadoria Estadual de Defesa Civil emitiu alerta para a forte onda de calor que tomou o Estado (Foto: Divulgação)

As temperaturas vão se manter altas e continuar aumentando nos próximos dias na região. A previsão é de que ultrapassem os 40 graus, a partir de domingo até a próxima terça-feira.

A mudança do clima em pleno inverno foi provocada por uma onde de calor que atingiu o Estado, segundo apontou o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil emitiu na terça-feira, alerta para a forte onda de calor que tomou o Estado de São. Para ontem e hoje, o órgão previu temperaturas máximas de 35 e 38 graus. De acordo com o graduando em gestão ambiental do CMP (Centro de Meteorologia Paulista), Rodrigo Possebom, as temperaturas aumentaram e vão continuar aumentando devido a um bloqueio na atmosfera. “Esse bloqueio atmosférico impede que os sistemas de frentes frias ou de alta pressão consigam avançar até o Sudeste, ele vai se manter até o dia 19 (quinta-feira)”, afirmou.

Segundo Possebom, no litoral e na faixa Leste do Estado haverá uma redução na temperatura do ar, mas no restante das regiões, incluindo Campinas e Piracicaba, as condições do tempo são favoráveis para muito calor. “Haverá uma leve refrescada no leste entre a sexta-feira e o sábado e aqui um pouco de vento, no domingo começa a subir e na segunda as temperaturas poderão ficar mais altas, na área urbana com 41, 42 graus, devendo continuar por mais sete dias”, afirmou.

De acordo com o graduando, a mudança de temperatura entre Primavera e Verão é normal e as temperaturas ficam elevadas até mais que no Verão, principalmente entre o final de setembro e início de outubro. “O que pode ser uma indicação de interferência é o desmatamento amazônico, maior aquecimento da estratosfera na Antárctica, e outros fatores acumulativos que colocaram esse colapso na atmosfera nessa época do ano”, explicou.


Beto Silva
beto.silva@jpjornal.com.br

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