Um método desenvolvido por pesquisadores da USP São Carlos consegue prever qual será a gravidade da infeção por COVID-19 em pacientes que estão com a doença. Para identificar a gravidade, os pesquisadores utilizaram o plasma sanguíneo para a análise.
É o primeiro passo para a criação de um protocolo que pode auxiliar a identificação da gravidade já nos primeiros dias, auxiliando assim médicos, hospitais e salvando a vida de milhões de pessoas. Com o método, já na triagem descobriríamos quem precisa de maiores cuidados.
Foram analisadas amostras de plasma sanguíneo de 110 pacientes com sintomas gripais que deram entrada no Hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Do número inicial, 53 estavam contaminados e 10 desenvolveram a forma mais grave da doença. Dois deles faleceram.
Foram monitoradas seis substâncias produzidas pelo corpo chamadas metabólitos. O grupo dos casos mais graves apresentou variações maiores nos metabólitos no estágio inicial da doença, o que pode auxiliar os médicos a direcionar um caso grave para a internação já no primeiro atendimento apenas com um exame de sangue.
A pesquisa foi publicada na revista científica “Journal of Proteome Research. Para validar a técnica, o número de amostras testadas deve ser ampliado, além de analisar outros grupos de pessoas, como por exemplo o de vacinados.
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