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SAÚDE

Entenda a importância de se vacinar contra a gripe dentro do prazo

Além de controlar a doença sintomática, evitando a evolução para quadros mais graves, a vacina desempenha uma importante função para a saúde pública

Publicado em 11/04/2024 às 09:46
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(Foto: Google Imagens)

Todos os anos, entre os meses de abril e maio, cerca de 80 milhões de brasileiros possuem um compromisso inadiável: comparecer ao posto de saúde mais próximo de sua residência para receber a dose atualizada da vacina da gripe e se proteger contra possíveis complicações desencadeadas pelo vírus influenza. Porém, em 2023, cerca de 40% da população alvo – como idosos, crianças entre 6 meses e 6 anos e gestantes – deixou esse dever para depois.

No caso da vacina Influenza, realizar a vacinação dentro do prazo estipulado pela campanha é de enorme importância. Como o vírus tem circulação sazonal, aumentando no início do outono e alcançando seu pico entre junho e julho, tudo é pensado para que a população mais vulnerável à doença seja imunizada e esteja de fato protegida antes do início desse período.

Com a chegada dos dias mais frios, é normal que as pessoas passem mais tempo em locais fechados. Esses ambientes são ideais para a transmissão de doenças do trato respiratório, caracterizadas pelo contato com pequenas gotículas de saliva ou partículas aerossóis de uma pessoa já contaminada.

Os meses ideais para tomar a vacina

Idealmente, a campanha contra a gripe se concentra entre os meses de abril e maio – por mais que, nos últimos anos, esse período tenha sido adiado. Como o organismo precisa de sete a 14 dias para iniciar a produção de anticorpos, alcançando seu máximo cerca de um mês depois da aplicação da vacina, o período estabelecido é ideal para que esse pico de imunidade coincida com o auge da circulação da influenza, freando assim sua transmissibilidade e aumentando sua efetividade.

Outra questão importante sobre a Influenza é o público-alvo. A determinação dos grupos que devem ser vacinados leva em conta não apenas aqueles que podem ter mais complicações, como os idosos, as pessoas com comorbidade, as gestantes, as crianças e os imunossuprimidos, mas também os grupos que mais contribuem para a transmissão do vírus – caso dos pequenos, importantes vetores dentro dos núcleos familiares, principalmente para os avós; e dos profissionais mais expostos a infecções por microrganismos, como os trabalhadores da saúde e da educação.

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