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Operação da PF que mira Bolsonaro e aliados repercute na imprensa

Os alvos são: Bolsonaro, Braga Netto, Valdemar, Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres em operação sobre tentativa de golpe em 2022

Publicado em 08/02/2024 às 10:00
Atualizado em

(Foto: Divulgação)

Operação da Polícia Federal que envolve Bolsonaro investiga a tentativa de golpe de Estado e disseminação de notícias falsas sobre fraude nas eleições de 2022

O ex-presidente Jair Bolsonaro e alguns de seus principais aliados viraram alvo da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira. A operação investiga a tentativa de golpe de Estado e disseminação de notícias falsas sobre fraude nas eleições de 2022.

Com o nome de Operação Tempus Veritatis (hora da verdade, em latim), a ação da PF também mira aliados do ex-presidente, como Braga Netto, Augusto Heleno e Valdemar Costa Neto.

A operação também já prendeu os ex-assessores Filipe Martins e Marcelo Câmara e envolve 33 mandados de busca e apreensão.

Apesar de não ser um dos alvos dos mandados, Bolsonaro está obrigado a entregar o passaporte à PF em até 24 horas.

A operação atende medidas do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Segundo a PF, o Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados, em apoio à Polícia Federal. Essa etapa da investigação tem base na delação do tenente coronel Mauro Cid.


O que a PF apura contra Bolsonaro e o grupo investigado

A Polícia Federal não mencionou os nomes dos investigados, nem mesmo o de Jair Bolsonaro. Mas informou que as apurações apontam que o grupo que é alvo da operação se dividiu em núcleos para disseminar a ocorrência de fraude nas eleições presidenciais de 2022.

Ainda de acordo com a PF, a ação do grupo ocorreu antes mesmo das eleições, "de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital".

A atuação se dava em dois eixos. O primeiro divulgava informações falsas sobre vulnerabilidades do sistema eletrônico de votação.

Jair Bolsonaro levantou por diversas vezes suspeitas contra as urnas eletrônicas, incluindo na eleição em que saiu vencedor, em 2018. O ex-presidente jamais apresentou, contudo, provas de uma suposta fraude.

Enquanto isso, um segundo eixo praticava atos para "subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, através de um golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível", ainda de acordo com a PF.


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